'O Aquecimento Global virou uma indústria', afirma climatologista Ricardo Felício

Ricardo Felício, um dos climatologistas mais conhecidos e controversos do Brasil, em entrevista ao jornalista Alexandre Borges, da Gazeta do Povo, polemizou ao afirmar que "o Aquecimento Global virou uma indústria". Ele é graduado em Ciências Atmosféricas na área da Meteorologia pela USP, possui mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e doutorado em Geografia Física também pela USP, além de ser professor do setor de Geografia na Universidade de São Paulo. 

"Na época do [período] pré-cambriano, nós tivemos 10 vezes a concentração de CO2 atual e o planeta entrou em duas eras do gelo, ou seja, é a prova cabal que o CO2 não faz nada no clima", afirmou Ricardo ao negar a interferência do dióxido de carbono (CO2) no clima global.

"Tem gente que 'tá' faturando com isso [discurso 'aquecimentista'], mas, essencialmente, o que está em jogo é poder", declarou o climatologista ao classificar o Aquecimento Global a uma indústria.

A respeito da Amazônia, Ricardo foi enfático ao contestar alguns argumentos. "[A Amazônia] nunca foi o 'pulmão da atmosfera'; ela não controla absolutamente nada de clima global; ela não faz água para a região sudeste, como vem essa fraude dos rios voadores", disse ele acerca da floresta tropical brasileira.

Sobre o Acordo de Paris, documento assinado por 195 países com o objetivo de propor metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa, o professor da USP classificou o acordo como coercivo.

Veja a íntegra da entrevista: